terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os LGBTs e a violência doméstica

Violência Doméstica contra LGBTs

Abuso de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros

Gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros também sofrem abuso doméstico, assim como as mulheres heterossexuais, mas existem poucas instituições que dão apoio e/ou aconselhamento.

Apesar de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros(LGBTs) também sofrem com os abusos domésticos, a realidade de violência no relacionamento é raramente discutida.  LGBTs relutam em procurar ajuda da polícia por medo do tratamento, que, na maioria esmagadora das vezes, é preconceituoso. Além disso, muitos são  incapazes de voltar para suas famílias ou amigos por falta de apoio, já que eles não estão em conformidade com o "padrão" de sexualidade imposto pela sociedade. Isso pode deixar os LGBTs, que sofrem de violência doméstica, especialmente isolados e em especial risco de sofrer novos abusos.

De um modo geral o abuso é semelhante aquele experimentado por mulheres heterossexuais: bullying emocional, agressão física, ameaças a vítima ou a outros entes queridos, isolamento social, controle das finanças e ciúme extremo. Há fatores adicionais que podem estar presentes na violência contra LGBTs por seus parceiros e que, não são encontrados em relações heterossexuais. O abusador pode ameaçar revelar a orientação sexual da vítima para amigos, familiares, comunidades religiosas, co-trabalhadores, e outros. Sendo a vítima HIV+, existe também a possibilidade, do agressor ameaçar tornar pública essa condição, ou dificultar e impossibilitar o acesso ao tratamento. O abusador pode usar o fato de muitos LGBTs não terem apoio, seja de sua família e/ou de seus amigos como argumento para pressionar, tornando ainda mais frágil a situação da vítima.

Pode ser muito difícil para um LGBT, vítima de violência doméstica, procurar ajuda. Simplesmente ele pode não querer ou não poder revelar a sua sexualidade para a polícia, ou outras organizações. Isso graças a homofobia e transfobia, presentes nas sociedades modernas. Os LGBTs vítimas de violência de seus parceiros podem estar preocupados também, em não dar aos relacionamentos homossexuais, uma "má fama", já que existe uma visão, em geral deturpada, dessas relações. Sendo assim, se recusam a falar sobre o abuso que estão sofrendo. 

Geralmente quando as pessoas procuram ajuda, a polícia e outras agências abordam a situação como uma briga entre dois homens ou duas mulheres, ao invés de um típico caso de violência doméstica. Culpa da falta de informação e de uma maior abordagem do tema.

Apesar das agências de apoio da polícia nem sempre entenderem a dinâmica da violência doméstica contra LGBTs, existem organizações que podem ajudar.  A maioria das organizações que dão apoio a mulheres, apoiará todas as mulheres em situação de violência doméstica, independentemente da sua sexualidade, ou pelo menos, é isso que se espera.  Há organizações nos E.U.A e no Reino Unido que dão apoio a homens que são vítimas de violência doméstica, muito diferente da nossa realidade, mas enfim, vale como informação. Mesmo assim, existem muitas ONGs que dão apoio aos LGBTs, provavelmente nessas instituições há de se encontrar algum tipo de orientação para esses casos. 

Continuar em um relacionamento emocional e fisicamente violento, pode ser extremamente perigoso. É importante tentar obter ajuda e fazer um plano para deixar o parceiro abusivo, obviamente, da maneira mais segura possível.

Se você estiver enfrentando esse tipo de violência, não sofra em silêncio. Entre em contato com uma organização local de mulheres ou um centro de ajuda da comunidade LGBT, e procure por algum tipo de aconselhamento sobre suas opções.  Ninguém merece abusos e violência em um relacionamento. Diga não a violência!

Divulgar é uma ótima arma contra o preconceito

Fonte Nossos Tons

Só de Drags em espetáculo de balé clássico

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Les Ballets Trockadero de Monte Carlo

Fundada em 1976, a companhia americana Les Ballets Trockadero de Monte Carlo foi formada com a intenção de mostrar uma versão do balé clássico, tradicional, em forma de paródia, com dançarinos vestidos como mulheres em um show que reúne as técnicas do balé clássico e toques teatrais de humor.

Em curta turnê brasileira, a companhia se apresentou nos últimos dias 24 e 25 de agosto no Rio e mostra seu show de sexta (27) a domingo (29) em São Paulo. A vinda anterior do grupo ao Brasil foi em 2007.

As peças apresentadas na capital paulista são "ChopEniana", com destaque para a letra "e" no lugar da "i", já que a peça original se chama "Chopiniana" ou "Lês Sylphides" - "La Vivandiere", coreografia do bailarino francês Arthur Saint-Léon, e um dos clássicos do Balé Kirov, "As Bodas de Raymonda".

A Les Ballets Trockadero de Monte Carlo já se apresentou em mais de 30 países desde sua criação. O grupo foi tema também de documentários dos programas "The South Bank Show", na Inglaterra e "The Egg", na cadeia PBS.

Em sua história, a companhia mantém o estilo de show que a caracterizou, com um elenco exclusivamente masculino.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Barbados

O estilo que o fotógrafo Dave Mead deu aos “barbudos”, através de suas fotos é sem duvida bem curioso.

 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mesa Redonda Diversidade

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Falas de Gordos

 

Fonte: Gargalhando

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mulheres no Banheiro...




Depois de ver este vídeo fico pensando será que as mulheres sabem o que os homens fazem nos banheiros?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Umas Certas danças Bears…

 

Uma dança que eu gostaria de participar

Um dança a ser evitada…

Pole Dance Masculino

 

Vai ser um pouco difícil vermos um bear dançar assim… por problemas de gravidade…Alias qual teria que ser a densidade do pole para aguentar acima de 100kg ?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Como Não Fazer uma Salada

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

México valida em todo país casamentos gays da capital

 

"Todos os Estados do México estão obrigados a reconhecer legalmente as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo realizadas na capital do país, segundo decidiram hoje os membros da Corte Suprema, pelo placar de nove votos a dois.

Na semana passada, a máxima instância da Justiça mexicana declarou por oito votos a favor e dois contra que as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo celebradas na Cidade do México são válidas constitucionalmente. A determinação não implica que cada Estado esteja obrigado a legislar para realizar casamentos gays, mas sim que deve reconhecê-los.

Os magistrados propuseram para quinta-feira a continuação do debate sobre a constitucionalidade da adoção de filhos por casais homossexuais, o que também é possível na capital mexicana.

A Cidade do México é a única do país onde casamentos gays são permitidos. A prefeitura informou na semana passada que 320 uniões foram realizadas desde março, das quais 173 foram de casais de homens e 147 de mulheres."

Fonte: Estadão

Mais um ponto a favor do reconhecimento dos nossos direitos. De passinho em passinho, chegaremos lá. Enquanto isso, aqui no Brasil, o Estado do Mato Grosso do Sul, também dá um passo importante no que diz respeito a conquista da cidadania, segue:

"Em dois anos, ao menos 30 casais gays de Mato Grosso do Sul reconheceram em cartório a união estável. O procedimento está garantido agora, após a edição do Provimento 36 da Corregedoria Geral de Justiça que estabelece que os cartórios de todas as comarcas de Mato Grosso do Sul devem lavrar escrituras de união homoafetiva quando requisitados. O procedimento é feito através de Escritura Pública de Declaração de Convivência de União Homoafetiva. O provimento foi publicado no dia 8 de junho, terça-feira, no Diário Oficial de Justiça (DOJ) e passou a valer na mesma data.
A diferença dessa medida em relação ao reconhecimento que já era feito anteriormente é que, a partir do provimento, esses casais terão mais direitos, já que a publicação acompanha a legislação atual vigente, garantida pela jurisprudência do próprio Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A procura por informações tem ocorrido, segundo o Tribunal de Justiça (TJ-MS). Desde a última terça-feira (8), ao menos dois casais homossexuais buscaram orientações de como proceder para garantir, em lei, a união estável. Em Campo Grande, o cartório do 9º Ofício recebeu duas ligações questionando sobre os procedimentos, mas ainda não foi formalizado nenhum ato no cartório.
Somente no 2º Serviço Notarial e de Registro Civil na Comarca de Jardim, em 2009, foram realizados dois procedimentos de escritura pública declaratória, no intuito de reconhecer essa modalidade de união civil.
Com a escritura, os casais terão sua união reconhecida como entidade familiar, de forma que o documento possa servir como prova de dependência econômica e também para fins de previdência social, companhias de seguro e instituições financeiras dentre outras questões.
Como garantir o direito
Para que um casal tenha direito à escritura, deverá ser apresentado documento de identidade e CPF, além de certidão de nascimento ou de casamento, com a devida averbação da separação judicial ou divórcio, certidão de propriedade de bens imóveis e documentos necessários à comprovação da respectiva titularidade.
O regime de bens pode ser estipulado livremente pelos conviventes: o regime patrimonial da comunhão parcial de bens, o regime patrimonial da comunhão universal de bens, o regime patrimonial da separação total de bens e o regime da participação final nos aquestos.
Um dos requisitos para o reconhecimento da união é que os conviventes sejam capazes, e que sobre eles não recaiam impedimentos, contidos no art. 1.521, do Código Civil, que estabelece os critérios de quem não pode se casar.
A oficialização garante aos casais documentação probatória de dependência econômica também para previdência social, companhias de seguro e instituições financeiras dentre outras questões."
Fonte: CapitalNews

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Olimpíadas gays

 

10 000 pessoas na cerimônia de encerramento oficial do "Gay Games VIII Colônia 2010"
10 000 pessoas foram a cerimônia de encerramento das VIII Olimpíadas Gays, em Colônia (Alemanha),  na noite deste sábado (07/08). Os participantes de 70 nações atravessaram a multidão, comemorando alegremente. Eles foram acompanhados pelas "Poms Pink" de Colônia e as "Cheerleaders" de São Francisco, que demonstraram mais uma vez suas habilidades surpreendentes. O show foi apresentado por Michael Klein e um embaixador do Gay Games, Bernie Blanks de Nova York.
Após um discurso emocionado para os convidados da vice-prefeita Elfi, no qual ela agradeceu a todos os participantes por terem vindo a Colônia, a chama foi extinta e a bandeira da Federação do Gay Games foi entregue para os anfitriões das IX Olimpíadas Gays, que serão realizadas em Cleveland em 2014.
Durante o encerramento, alguns participantes tinham até lágrimas nos olhos. Todo mundo era um vencedor - especialmente a "Colônia Aids-Hilfe" para quem as "Chears" São Francisco e as "Pink Poms" de Colônia coletaram 3.000 €, durante a noite. Após uma semana de esportes e muitas emoções, a cerimônia de encerramento foi o "grand finale" dos Jogos. Em frente a uma impressionante vista para a Catedral de Colônia, as VIII Olimpíadas Gays chegaram ao fim, mas o espírito do "Gay Games" em Colônia vai ficar nos corações de todos por um longo tempo.
Os Jogos se iniciaram no sábado (31/07), com uma belíssima cerimônia de abertura. A competição acontece a oito anos e vem se destacando pela alegria e espírito democrático, já que não há limitação de idade, nem restrição a participação de pessoas portadoras do vírus HIV. Além disso, apesar do que o nome indica, não são apenas gays, lésbicas ou transexuais que podem competir. Apesar dos LGBTs representarem mais de 80% dos inscritos, heterossexuais também podem participar.
Este ano foi batido o recorde de participantes, com a participação de 9.475 atletas, incluindo o Brasil, que enviou aos jogos 21 atletas, em quatro diferentes esportes: atletismo, badminton, natação e vôlei. Todos os atletas brasileiros tiveram os gastos das passagens financiados pelo Ministério do Esporte, mas os custos com alimentação e estadia foram bancados pelos próprios atletas.
O Brasil pretende sediar os jogos de 2018, tendo como cidade sede o Rio de Janeiro.
Segundo Érico Santos, presidente do Comitê Desportivo GLS Brasileiro, o preconceito contra os homossexuais é o que mais dificulta na hora de conseguir patrocínios, "queremos mudar a imagem que há no país de que os gays vivem só de festa e fazer com que sejam vistos como praticantes normais de esportes. Em dois anos desde a fundação do Comitê tivemos pouquíssimos ganhos", disse Érico, que será o representante do país no atletismo. Atualmente, o comitê conta com 800 atletas cadastrados e o objetivo é expandir este número até as próximas Olimpíadas Gays, em 2014.

Um dos destaques dos jogos foi a seleção de futebol da Argentina, que se sagrou campeã. A equipe que representa a seleção argentina conquistou o título após uma vitória por 3 a 0 sobre o Seattle Jet City. A terceira colocação também foi argentina, com a equipe Los Dogos.
No caminho para o título, a seleção argentina gay venceu o HotScotsFC por 2 a 0, o Leftfooters por 8 a 0, o Ramblees FC por 2 a 0, o Boston por 4 a 1 e empatou por 1 a 1 com a Alemanha. Em seguida, o time disputou a decisão, contra o time de Seattle. Cesar Cigliutti, presidente de la Comunidade Homossexual Argentina, comemorou o êxito dos atletas do país, "estamos vivendo uma época de mudança e transformação e é um orgulho que a Argentina tenha as referências que possui nesse processo de igualdade e triunfo contra a homofobia e a discriminação."

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Uma luta que não pode ser esquecida

David Trullo – Dupla Olímpia

Uma serie de fotografias de David Trullo inspirada na celebre pintura de Manet intitulada Olímpia (1863). Um belo exemplo da arte de fotografar o nú sem resvalar para a vulgaridade.

Fonte: www.davidtrullo.com

E. Manet - Olympia

Tiziano - La Venere di Urbino
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www.davidtrullo.com

Homem Buscando homem

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Brasil ganha nova campanha 24 Horas de Combate à Homofobia

A luta pelos direitos e visibilidade dos cidadãos LGBTs continua ganhando força na internet através de pessoas que, independente de estarem filiadas à entidades do gênero, decidem defender o que acreditam.

Um novo exemplo é a campanha "24 Horas de Combate à Homofobia" que surgiu na internet com o principal objetivo de conscientizar a população LGBT sobre os políticos que são contra ou a favor dos seus direitos.

O movimento chega em um momento importante para a população brasileira pois 2010 é ano eleitoral no país.

De acordo com os organizadores, a campanha marcará presença em diversas redes sociais e terminará no dia 26 de setembro após a realização de diversos eventos em Brasília – bate-papo com alguns políticos; apresentações de teatro, poesia, música; e uma festa para encerrar as 24 Horas de Combate à Homofobia.

Todos podem participar acessando a página oficial da campanha 24 Horas de Combate à Homofobia que está recebendo os vídeos e depoimentos de todos, além das inscrições de voluntários para trabalhar na campanha.

sábado, 7 de agosto de 2010

Motel de gordos

É Natural...

Posted by Picasa

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Melhor Ter Pelos do que A Depilação Instantânea

Internet ganha página que reúne produtos e serviços para GLBTs

 

A internet ganhou um novo sistema de busca em nível nacional, elaborado para o fim de utilidade pública, com objetivo de reunir em um único espaço todos os sites, blogs, prestadores de serviço, produtos e estabelecimentos comerciais para o público Gay Friendly, em toda sua diversidade.

O Ugay (Universo Gay) é um sistema de busca que funciona, por outro lado, como um fio condutor de interesses, pois permite uma melhor conexão entre o público Gay e os prestadores de serviços, produtos e estabelecimentos comerciais que aplicam de forma clara e honesta a visão Gay Friendly.

O objetivo do Ugay é ampliar, de forma livre e democrática, seu negócio através de um site totalmente focado num universo ainda paralelo, com um único interesse de segmentar para facilitar e não segregar.

Você já pode registrar gratuitamente no Ugay seus serviços, produtos e estabelecimentos comerciais, de qualquer lugar do Brasil.